Megorachim

Família judia de Mogador (Essaouira), de Stanislas Darondeau (1807–1842)

Megorachim ou Megorashim (מגורשים; "reenviados" ou "expulsos") é um termo usado para designar os judeus originários da Península Ibérica que foram para o Norte de África fugindo às perseguições antijudeus de 1391 e à expulsão dos judeus de Espanha em 1492.[1][a] Estes migrantes, que frequentemente eram de um nível sociocultural elevado, diferenciavam-se dos judeus autóctones, os tochavim, presentes no Norte de África desde a Antiguidade, os quais falavam línguas locais (árabe ou berbere) e tinham algumas tradições influenciadas pelo Islão magrebino.[carece de fontes?]

Os Megorachim iriam deixar a sua marca no judaísmo norte-africano, integrando-lhe tradições ibéricas. Acabariam por se fundir com os tochavim, de tal forma que no presente é usualmente difícil distinguir uns dos outros. Geralmente classificam-se os judeus do Norte de África em dois grandes grupos: os sefarditas, um termo que realça as raízes ibéricas; e os mizrahim, de tradição oriental.[carece de fontes?]

Segundo a Enciclopédia Judaica, dos 165 000 judeus que abandonaram a Espanha em 1492, estima-se que 32 000 foram para as costas do Norte de África (20 000 para Marrocos e 10 000 para a Argélia).[2] Outras fontes referem que é impossível estimar quantos judeus ibéricos procuraram refúgio em Marrocos.[1]

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